Bom, galera, aqui estamos novamente com mais uma entrevista no Brasil in Metal e sorteando mais um CD para vocês.
Por aqui já tivemos entrevista com o Facínora, banda mineira de thrash metal; entrevista com a Slasher, banda paulista de thrash metal; e mais recentemente entrevistamos os fundadores da Reign in Metal, Welerson e Cristina, e sorteamos juntos o novo CD do Angra.
Hoje entrevistaremos o pessoal da Baranga, banda paulistana de Rock’n’Roll que, além de uma entrevista super animada, também cedeu ao blog seu primeiro álbum, que leva o mesmo nome da banda, para sortearmos entre nossos leitores. Por hora, ficamos com a entrevista.
Baranga
Soneca: Antes da Baranga, nos conhecíamos separadamente e tínhamos tocado junto em situações e datas diferentes. Não com todos na mesma banda. Toquei com o Deca no Pitbulls On Crack e em outros dois projetos, um deles como o Xande. E com o Paulão e o Xande numas jams, depois que o Paulão saiu do Cheap Tequila. Depois de trocarmos uma ideia, e bebermos várias cervejas, num show do Caça-Níqueis, marcamos um ensaio. Pra marcar ensaio no estúdio precisava ter um nome. Colocamos Baranga e foi ficando, ficando, o Xande fez uma música com esse nome e estamos aí até hoje.
Paulão: Já no primeiro ensaio saiu um som próprio: “Show de Rock’n’Roll”. Isso em fevereiro de 2000. E é com muito orgulho que digo que nunca mudamos de rumo. E o mais importante, de integrantes. (risos)
BM: O som da banda é marcado por ser enérgico e trazer letras politicamente incorretas sobre sexo, farras, noitadas e é totalmente em português. Isso surgiu naturalmente na banda ou algum membro sugeriu que a linha seguida fosse essa?
Paulão: Foi e é muito natural. O Xande manda muito bem em português, mesmo porque o inglês dele é inexistente. (risos) Pra mim rock’n’roll é isso: festa e diversão.
Soneca: Foi natural. Falamos sobre o que acontece com a gente e com pessoas que conhecemos na estrada. É o ‘Diário da vida de um Rocker’. (risos) Tem que ser um lance verdadeiro, cantar sobre o que gosta. Logicamente, levando tudo com bom humor e diversão. Afinal, é sobre isso que se trata o rock’n’roll.
BM: Dentro do rock, a banda tem influências desde Chuck Berry e Motörhead até Rita Lee e Patrulha do Espaço. A banda tem uma sonoridade única e bem diferenciada das várias influências, mas qual dessas bandas ou cantores vocês sentem mais presente no som de vocês?
Deca: AC/DC e Status Quo... mas... sou suspeito pra responder essa...
Paulão: AC/DC... E... Ah! Lembrei! Status Quo! (risos)
Soneca: Na banda as influências são AC/DC, Status Quo, Motörhead e um pouco de Ramones. E, claro, as bandas brasileiras que fazem rock em português. Chuck Berry, entre outras coisas, é o pai das temáticas das letras. (risos)
BM: Ao vivo a banda tem força e disposição fora do normal, e o público sempre participa ativamente do show e esgota até a última energia. Qual foi a situação mais inesperada que já passaram em um show?
Soneca: No rock dá pra esperar de tudo. Aconteceram várias vezes de uma galera que tá assistindo o show subir no palco. Um monte de gente no palco! É muito louco isso, a galera não se conter ao ponto de subir no palco pra agitar com a banda. Interação máxima! Adrenalina pura!
Paulão: Cara, vou ser bem sincero, ver a mulherada pirando em frente ao palco desde o começo da banda... Não somos exatamente o que se pode dizer “sex symbol” (risos)
BM: O Céu É o Hell é o quarto e mais recente CD da banda. Dentre os quatro, qual é o que normalmente tem mais músicas tocadas em um show?
Soneca: O novo CD já domina o set list. Estamos tocando as músicas d’O Céu É o Hell há algum tempo e a resposta do público tem sido intensa e imediata. De cara já rola legal!
Deca: De verdade, estamos apaixonados por esses temas novos!!!
BM: Vocês começaram a lançar CDs em 2003. O que melhorou e o que piorou para o rock nacional na última década?
Deca: De melhor, foram mais festivais e um monte de boas bandas de rock que conheci. De pior... Sei lá... Não perco meu tempo com o que não gosto!
Soneca: Hoje tem mais lugares pra tocar, com uma estrutura boa, do que quando começamos. Quem começar uma banda hoje tem mais ferramentas e possibilidades de divulgar o som, arranjar equipamento etc. O que piorou? Não sei. O que está mudando é a forma de como se adquire a música. Estamos no meio de uma revolução. Não saber quais serão as cenas do próximo capítulo pode ser o que tem de pior. (risos) Mas é o momento que vivemos. E acho legal fazer parte do que está acontecendo.
Paulão: É isso aí. Não gosto de reclamar. A Baranga é uma banda de atitude, ou seja, nós “fazemos”! Coisas ruins existem, mas ficam da porta pra fora do ensaio!
BM: Vocês estão sorteando seu primeiro CD, que leva o nome da banda, entre os leitores do Brasil In Metal. Deixe um recado para eles, divulguem seu trabalho e digam com suas palavras o que eles vão encontrar no Baranga.
Soneca: Apareçam nos shows! Com certeza será uma noite de diversão garantida!
Deca: Vocês vão encontrar roquenrou até a última gota de nossa corrente alcoólica!
Paulão: Pra mim, a Baranga é das poucas bandas que fazem o puro rock’n’roll aqui no Brasil. Sem firulas ou misturas. É “Porrada Rock’n’Roll”! E é o seguinte: vivam seus sonhos! Senão, não vale a pena! Sigam o conselho do tiozinho aqui! (risos) Abraço e obrigado.
Sorteio do CD: Baranga
A banda disponibilizou o primeiro CD deles, chamado Baranga, para que seja dado a um de nossos leitores. Desta vez o ganhador do CD será aquele leitor que formular a frase mais criativa contendo os termos: “Rock’n’Roll”, “Show” e “Sonhos”.
A frase será escolhida pela equipe do Brasil in Metal, e será levado em conta apenas a boa escrita do português, a criatividade e a adequação ao estilo da banda.
As frases podem ser enviadas de hoje, 21 de setembro, até o dia 30 deste mesmo mês, e o resultado sai aqui no blog dia 1 de outubro.
As frases devem serem enviadas para o e-mail herb@radioblast.com.br, e lembrem-se: são FRASES, não TEXTOS!
Espero que tenham gostado da entrevista, boa sorte com as frases e um abraço ao pessoal do Baranga.
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