segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Manicomico SKY

Posted by Hugo Alves Oliveira On 05:52 0 comentários

O dia 13 de agosto de 2010 caiu em uma sexta-feira — sim, uma sexta-feira 13.
Existem várias lendas em torno da sexta 13. Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira. A morte de Cristo inclusive aconteceu na sexta-feira quando é celebrado a páscoa.
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Também porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Acreditamos que na sexta-feira 13, assim como na quaresma, o portal para as más entidades se abre, dando-lhes total liberdade para fazer o mal contra os fracos de espírito. Em consequência disso, fazendo então surgir historias de pessoas que juram ter visto coisas ou seres tenebrosos que vieram do além para nos visitar.
Alguns contos da Manicômio SKY sobre dias de sexta-feira 13:

A cama e os encostos

Algumas pessoas gostam de se mudar à noite, pois há alguns benefícios em relação ao trânsito e também em relação a curiosos que não ajudam e só atrapalham.
Agora é uma da manhã não exatamente, estamos em um bairro de ruas planas e casas bem cuidadas, árvores nas calçadas e também cachorros latindo. Algo ou alguém está chamando a atenção deles nesta madrugada — seria uma movimentação na rua, um vaivém de poucas pessoas com objetos, moveis carriolas e trochas de roupa. Era uma mudança de uma família que enfim saiam de uma casa onde dividiam o quintal com um vizinho que era um problema. Eles então se mudavam para uma casa melhor nesta mesma rua.
Os dois homens mais fortes da família se encarregavam de carregar os objetos mais pesados sem que seja preciso desmontar, ou os que não eram desmontáveis como: fogão, sofá, mesas, geladeira e a cama de casal.
Os dois levavam a cama em direção ao novo lar, mas, depois de 20 passos, o peso da mesma começou a mudar drasticamente. “Como esta cama começou a pesar tanto assim do nada”, se perguntaram. Quanto mais seguiam em frente, mais a cama pesava, e na metade do caminho estava impossível continuar, a cama parecia feita de cimento. Algo inexplicável para eles, mas não para a vovó que os alcançou enquanto transportava seus vasos de flores. “Tá cheio de gente deitado na cama, meus filhos, tá cheio de encosto, espíritos que vagam na noite, por isso que esta pesado deste jeito”, disse a vovó com toda a calma do mundo seguindo para a nova casa.

Os vultos assassinos

Enquanto aguarda o seu amigo aparecer para saírem brincar, este garoto faz companhia a sua vovó sentado na escada da varanda. A vovó, enquanto se balançava em sua cadeira de balanço, dá dicas e ensinamentos de vida para o seu querido neto. Enfim, o amigo esperado chegou, o garoto então se despede de sua avó e segue para a saída de sua casa. Antes que ele chegasse ao portão, sua vó deu um grito o chamando de volta. Algo estava errado, ela nunca tinha gritado daquele jeito.
O garoto, junto ao seu amigo, espantados, questionam a vovó sobre o problema.
― Eu vi um vulto assassino meu neto, não saia mais, não, fica em casa ―, disse ela, amedrontada.
Os dois garotos, sem entender, perguntam sobre este tal vulto e ela explica.
― Os vultos assassinos aparecem para você antes de você morrer, eles te seguem até decidirem de qual forma você irá morrer: acidente, assalto, inúmeras maneiras. Dizem que são os espíritos antepassados que querem se vingar de você por algo de outra vida, mas não se sabe quem são porque os vultos não tem rosto.

O “buzão” da morte

Um ônibus de cor negra transportando 40 passageiros saía em destino ao litoral. A família esperou três anos para poderem viajar todos juntos nesta excursão, e os planos para o final de semana era: chegarem à praia às seis da manha, organizarem os quartos do hotel, descansar da viagem por poucas horas, aproveitar a manha para conhecer a cidade, à tarde dar mergulhos no mar, à noite participar de um show... Isto se um caminhão não tivesse acertado o ônibus em cheio logo que eles entraram na rodovia. Todos morreram.
Agora há pessoas que dizem que, se você estiver em um ponto de ônibus à noite e um ônibus negro com os vidros fumê parar para você, é sinal que você morreu e não sabe — ele irá te levar para o além.

Lobisomem pede sal

Você acha que viu um lobisomem? A única forma de saber é ficar o dia seguinte todo em sua casa esperando uma visita, pois o único homem diferente que bater na porta e pedir sal emprestado, com certeza é o lobo em forma de homem.

Chupa-cabra era um Pokémon

Ele era do tipo Vampiro e tinha a técnica do Giga-Blood.

Os palhaços da Van

Há muito tempo, contava a historia de palhaços ladrões de órgãos. Eles, usando de suas personalidades cativantes e demonstrando uma falsa vontade de lhe fazer sorrir, lhe convidavam para se aproximar lhe oferecendo pirulitos, doces, bexigas de gás, etc.
Caso você caísse na armadilha, ele lhe pegaria e o levaria para uma van com vidros fumê e roubaria todos os seus órgãos para vender no mercado negro.

É isto!

Não deixe de escutar o áudio do programa de domingo passado, no qual as entidades do mal tentaram nos calar fazendo com que a rádio ficasse caindo e microfones ficando mudos sem motivos. Escute se tiver coragem.

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