sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pais ajudam filhos a se conhecerem

Posted by Hugo Alves Oliveira On 16:21 0 comentários


È normal um garoto de 11 anos preferir ficar em casa em vez de querer sair com os amigos? E uma garota de 13? Ela deve gostar necessariamente de estar com garotos, ou se preferir estar só com as amigas, é sinal de que não está aceitando bem a adolescência? Vai tudo bem com uma menina de 9 anos que não quer mais saber de sair com os pais porque só quer estar com a turma de meninos e meninas que conheceu na Escola? E um garoto de 16 que é tímido com as garotas, más passa horas e mais horas em frente ao micro conversando com elas em salas de bate-papo, È normal? A postagem de hoje traz um interessante assunto, os vários tipos de adolescentes e o relacionamento entre pais e filhos.
Muitos pais buscam parâmetros para avaliar o comportamento e o desenvolvimento dos filhos á procura de um sinal que indique qual providencia devem tomar para ajudá-los ou se há motivos para preocupação. O problema é que muitas vezes, eles esquecem que os próprios filhos é que devem dar as referencias sobre si mesmo. E esse esquecimento é o suficiente para provocar muitas confusões. Quer ver?
Hoje por exemplo, o relacionamento da criançada é considerado ponto muito importante para avaliar o grau de sucesso social das crianças e adolescentes. Más, se essa for a única condição a ser usada na observação dos filhos, com ficam os mais introvertidos, os mais seletivos, os caseiros, os que preferem um bom livro a uma boa festa?
È preciso ter espaço para todo tipo de gente, para a individualidade, para a diferença, e as crianças e os adolescentes estão incluídos nessa estória. Não se pode quer uniformizar ou universalizar estilos, comportamentos, características e anseios. È preciso evitar a tentação de acreditar que a determinada maneira de viver é a melhor para todos. È o caso do sucesso social da popularidade. Muitos adolescentes vivem muito bem com um ou dois amigos e com pouca proximidade com os colegas. Outros se distraem horas com um jogo de interação que exige raciocínio, como o xadrez, por exemplo, e se sentem tão bem quanto um colega da mesma idade, que passa o mesmo tempo conversando com os amigos.
Cada criança tem seu potencial a ser desenvolvido, estimulado. Esse potencial precisa de oportunidades para crescer e se realizar. Quando conseguem na interação com o filho, identificar a direção do seu potencial, os pais podem, então prepará-lo para fazer escolhas coerentes com esse potencial, estabelecendo assim, um compromisso consigo mesmos. Para tanto, o filho precisa aprender isso com seus pais na observação do filho, na interação com ele, no conhecimento mais atento dele, maior será a aprendizagem do filho sobre si mesmo e, portanto maior chance de ele procurar situações que na vida o beneficiem.
CADA CRIANÇA TEM SEU POTENCIAL A SER DESVOLVIDO, ESTIMULADO.
ESSE POTENCIAL PRECISA DE OPORTUNIDADES PARA CRESCER E SE REALIZAR.
Os pais que se relacionam desse modo com os filhos ficam seguros quanto ás atitudes que eles tomam. Claro para trocar experiências com outros pais com filhos da mesma faixa de idade pode ajuda. Quando quase todos os adolescentes querem namorar e um quer estudar, por que se preocupar com isso se, pra ele, isso é o melhor? Se seu filho destoar do grupo, não se preocupe. Ele pode ter encontrado o caminho para se reconhecer e aceitar as diferenças. Aliás esse é o tipo de escolha de grande mérito nesse mundo tão passivo em que vivemos.



Hugo Alves Oliveira
Folha 7. BLOG DO HUGO, Palmas, Pais ajudam filhos a se conhecerem.

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